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Os melhores países para negócios em 2017. Portugal no top 20 da Forbes

 

A lista é encabeçada pela Suécia. Estados Unidos estão na 23ª posição, atrás de Portugal.

Chegados ao final de 2016, como habitualmente, a Forbes revela as suas listas dos melhores do ano que ajudam a preparar 2017. A publicação revelou quais são os países mais favoráveis aos negócios no próximo ano. O critério baseou-se nas políticas económicas, no PIB do país e no nível de impostos.

A lista é liderada pela Suécia. O país do norte da Europa tem vindo a subir nos rankings devido à implementação de políticas de investimento e de acesso ao emprego. Apesar de ter um nível de impostos relativamente alto, a sua economia vale 471,8 mil milhões de euros, registou um crescimento de 4,2% no último ano e tem uma das dívidas públicas mais baixas da União Europeia. A Suécia é ainda a casa de marcas conhecidas como IKEA, H&M, Ericsson, Electrolux, Volvo e de startups como Spotify e Soundcloud. Também o Skype foi fundado por um sueco, o que coloca o país na vanguarda da tecnologia e empreendedorismo.

Logo depois aparece a Nova Zelândia. É a economia mais pequena do top 10, com um PIB de 166,5 mil milhões de euros, mas nas últimas décadas transformou bastante a sua economia, passando de uma legislação fortemente protetiva para um mercado livre, tendo privatizado algumas empresas estatais na área da aviação, seguros, banca e telecomunicações.

Hong Kong, Irlanda e Reino Unido completam os cinco países do topo do ranking. Já os Estados Unidos caíram novamente para a 23ª posição, atrás de Portugal que ocupa o 19º lugar. Apesar dos planos de Trump para “tornar a América grande outra vez”, os economistas estão céticos. A economia norte-americana tem estado em queda no ranking desde 2006, quando ocupou a primeira posição. A queda deve-se à diminuição da liberdade monetária e de comércio e aumento da burocracia e censura.

No lado oposto do ranking, sobre os piores países para fazer negócio em 2017, a Forbes lista o Chade em último lugar, pelo segundo ano consecutivo. O país da África Central tem um acentuado nível de impostos, atraso tecnológico, censura e pouca liberdade de mercado. A queda dos preços da energia também afetou gravemente o Chade, uma vez que metade das suas exportações dependem do petróleo. O Gâmbia, o Haiti, o Iémen e a Venezuela completam a lista dos cinco piores países para fazer negócio em 2017.

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